A Polícia Militar permanece com o policiamento reforçado na base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade Bateau Mouche, na Praça Seca, zona oeste do Rio, por causa do ataque de criminosos na madrugada de sábado (24), com paus e tijolos, além de atirarem coquetéis molotov contra uma patrulha da PM e contra a base da UPP, que ficou com a frente e uma parte da unidade destruída pelo fogo.
O lugar tem sido palco há vários meses de confronto entre traficantes de drogas e milicianos que lutam pelo domínio do controle dos pontos de venda de drogas na região. Nesse ataque à base da UPP, os militares de plantão chegaram a ficar encurralados e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi acionado para controlar a situação. A menos de um mês, o sargento do Bope, Ângelo Rodrigues de Azevedo morreu com um tiro de fuzil na cabeça, quando participava de uma operação para localizar e prender os criminosos escondidos na área de mata fechada no alto da comunidade.
A situação no local piorou ainda mais porque um morador da comunidade, Jean de Menezes Fernandes, foi atingido por um tiro de raspão na cabeça. A vítima foi levada para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul da cidade, e seu estado de saúde é considerado estável.
A viatura parcialmente destruída pelo fogo foi retirada do local para reparos. No mesmo dia, o carro blindado do Bope, conhecido como caveirão, também foi atacado a pedradas e pedaços de paus, mas não sofreu avarias, devido ao reforço na lataria.
O reforço no policiamento é feito por homens do batalhão de Jacarepaguá, responsável pelo policiamento na região e pelo Batalhão de Choque da corporação.
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